Pedagogia – em- participação

 

Perante a diversidade com que a escola é confrontada deve responder a necessidades de públicos diferentes, organizar o processo de desenvolvimento do currículo torna-se um grande desafio torná-lo democrático e inclusivo.

Para a visão inclusiva o Decreto de Lei (DL) n.º 54/2018, de 6 de julho, evidencia que cada escola deve encontrar formas de lidar com a diferença, adequando os processos de ensino às características e condições individuais de cada aluno. Deste modo, prevalece a flexibilidade curricular para que cada criança adquira competências, valorizando as suas potencialidades e os seus interesses e, assim, procura-se garantir que o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória seja atingido por todos, ainda que através de percursos diferenciados, permitindo a cada um progredir no currículo com vista ao seu sucesso educativo.

A escola tem a responsabilidade, também, de fomentar os valores e as atitudes que vão ao encontro do que se pretende na sociedade em que se insere. Por este motivo, emerge uma necessidade de mudança pedagógica, que outrora se baseava na transmissão de informação, agora com novas estratégias e atitudes inovadoras nas quais a criança constrói o seu conhecimento, contrariando, assim, a escola tradicional transmissiva.

A pedagogia- em-participação surge como uma alternativa da pedagogia transmissiva promovendo uma perspetiva diferente daquilo que é o processo de ensino/aprendizagem e dos papéis do aluno/professor. Nesta pedagogia a criança é vista como um ser ativo, sendo a aprendizagem sustentada pelo interesse intrínseco das atividades e dos interesses das crianças. A criança é reconhecida como capaz de participar no quotidiano educativo e o adulto capaz de escutar e promover a aprendizagem com base na experiência.

Portanto, este método considera as individualidades das crianças e a necessidade de existência de uma relação de proximidade entre o adulto e a criança. Assenta, também, toda a ação na democracia, isto é, vivenciado tanto nos objetivos como no dia a dia com a participação de todos os agentes do processo educativo. Estas características promovem a igualdade, a inclusão, a responsabilidade social das crianças e das famílias, que consequentemente, auxilia a alcançar o sucesso educativo.

O 1.º CEB é um nível educativo que requer que o professor atenda às necessidades dos seus alunos, não esquecendo que ainda são crianças e que precisam de brincar. Deste modo, ser professor é ter um conjunto de experiências e estratégias que favoreçam a produção de conhecimentos, possibilitando a formação de cidadãos preparados para acompanhar a evolução, tenham competências para se integrarem na sociedade e eles próprios sejam agentes de mudança.

 

1º CEB: 2º Ano

Professora: Diana Patrício

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